Uma nova linguagem educacional surge com a intervenção do recursos tecnológicos, desafiando, educadores, gestores e demais colaboradores da escola com o objetivo de atender as recentes necessidades apresentadas pelos alunos de construir conhecimentos significativos.
A democracia pressupõe a possibilidade de uma vida melhor para todos, independentemente de condição social, econômica, raça, religião e sexo. É na escola que ocorre a convivência e o acesso a esses bens. A escola pode e deve ser um lugar privilegiado de exercício da democracia e da cidadania como valor e como processo. Acredita-se que um currículo construído de forma interdisciplinar aponta as necessidades de recontrução do homem como ser integral de conhecimentos específicos.
Assim como na vida prática, também na escola é preciso saber trabalhar em equipe. O processo de aprendizagem é socializador, e deve ser visto como fruto de um trabalho coletivo no qual o aluno irá com o meio ambiente, as pessoas e suas ferramentas de trabalho. A escola ajuda formar cidadãos produtivos à medida que atua como laboratório de novas experiências e descobertas, fomentando no aluno a vontade e a capacidade de produzir e compartilhar sua produção com os demais, trabalho este que pode ser facilitado com a execução de projetos de trabalho.
A leitura permite ao leitor manipular o próprio tempo, envolvendo-o em idéias e acontecimentos que o fazem interagir com o mundo de forma atraente. A escola representa a oportunidade de ler que muitas crianças têm. É necessário, portanto, propiciar nas salas de aula e na biblioteca a dinamização da cultura viva, diversificada e criativa que representa o conjunto de forma de pensar, agir e sentir.
Trabalhar com Literatura na escola é promover a aprendizagem que sirva para a constituição de sujeitos que simplesmente não pertençam a uma sociedade, porém a questiona e a transforma. É no encontro com qualquer forma de Literatura que os homens têm a oportunidade de ampliar, transformar ou enriquecer sua própria experiência de vida. Nesse sentido, a Literatura apresenta-se não só como veículo de manifestação de cultura, mas também de ideologias.
Luzia Bomtempo (2000) diz que:
“ A história é uma atividade que se presta muito para desenvolver na criança a sua capacidade de ouvir, acompanhar a seqüência lógica dos fatos da narrativa, procurando compreender o enredo. É uma atividade que enleva, atrai, dá alegria e atende, ainda, à necessidade infantil da fantasia, encantamento, além de enriquecer o vocabulário, pelo contato com a modalidade culta e sofisticada do idioma, de forma agradável.”
Desta forma, através das contagens de estórias pelos alunos e professor, buscaremos propiciar um momento prazeroso da leitura e da aprendizagem, além de desenvolver um ambiente agradável e amigável na escola.
2- Objetivo Geral
Promover um momento prazeroso da leitura, possibilitando aos alunos uma aprendizagem significativa através do lúdico.
3- Objetivos Específicos
·Incentivar a leitura de diferentes literaturas.
·Aprimorar a expressão oral, corporal e escrita.
·Desenvolver a criatividade e estimular hábitos de boa conduta.
4- Metodologia
·A professora da sala de aula inicialmente contará sua estória através das sombras e posteriormente a cada dia da semana, solicitará que um aluno conte uma estória.
·Ao término de cada semana, os alunos irão recontar uma das estórias lidas através da escrita e ilustrações, dando início a elaboração de um livrinho de recontagem.
·Após a leitura realizada por todos os alunos faremos uma salada de estórias que será encenada.
5- Recursos
Obras Literárias( Contos, Fábulas e etc.)
Retroprojetor
Papel sulfite
Papel microondulado
6- Avaliação
A avaliação será realizada de forma contínua, observando a participação e interesse dos alunos mediante as recontagens das estórias, tanto feitas de forma oral como escrita.
7- Referências Bibliográficas
Bomtempo, Luzia. De olho nas páginas dos livros.Revista AMAE educando, junho de 2000.
A formação de pessoas críticas e reflexivas ocorre por meio de sua participação na rede de relações que constitui a dinâmica social. É através da convivência com diferentes pessoas, com seus colegas ou grupos de estudos que os estudantes assimilam conhecimentos e desenvolvem hábitos e atitudes de convívio social, como a cooperação e o respeito mútuo.
Acredita-se que a participação de professores e alunos em projetos comuns pode dar origem à aprendizagem de métodos de resolução de conflitos e constituir um referencial para a vida futura dos alunos, enriquecendo as relações interpessoais e superação de dificuldades escolares apresentadas.
A escola é responsável em promover o pleno desenvolvimento do educando. É nela que serão desenvolvidos aptidões, atitudes e valores necessários para que se seja um cidadão com capacidades profissionais adequadas para interagir na sociedade.
Escola democrática é aquela que efetivamente democratiza o saber. Para tanto, em seus programas ela deve proporcionar aos educandos projetos de cooperação no campo das atividades desportivas, culturais e sociais, visando criar uma nova forma de identificação que ultrapasse as rotinas individuais, valorizando aquilo que é comum e não as diferenças somente.
Um ensino com qualidade, que busca formar cidadãos capazes de intervirem criticamente na realidade para transformá-la deve contemplar o desenvolvimento de capacidades que possibilitem adaptações às complexas condições alternativas de trabalho, além de lidar com produção e circulação de novos conhecimentos e informações que têm sido avassaladores e crescentes. Através de sua especialização profissional o educador buscará atender de maneira prática e realista as deficiências educacionais apresentadas, principalmente no que se refere aos novos recursos tecnológicos.
A relação entre educação, escola e sociedade é alvo de uma transformação contínua. A função do educador é mediar a aprendizagem permitindo ao educando não apenas a interpretação da realidade, mas interagir com ela de forma consciente, crítica e produtiva.
Segundo FREIRE(1979,p.39) "O homem está no mundo e com o mundo [...] isto o torna um ser capaz de relacionar-se; de sair de si; de projetar-se nos outros, de transceder." Assim sendo, nesta era de mudanças criam-se muitas expectativas sobre o professor, onde o reportam como: acolhedor da diversidade, aberto às inovações, comprometido com a aprendizagem, solícito aos alunos. É um agente mediador dentro do processo educacional que propicia a contextualização entre o conteúdo de sala e as reais necessidades sociais.